Instituto Pensar - Homem que ameaçou Felipe Neto estava em ato contra STF

Homem que ameaçou Felipe Neto estava em ato contra STF

por: Nathalia Bignon


No perfil do autor do ataque, ele se descreve como "Guerreiro de Bolsonaro”

Um dos homens que ameaçaram o youtuber Felipe Neto em frente à sua casa, no Rio de Janeiro, na quarta-feira (29), estava também entre os manifestantes que lançaram fogos de artifício contra o Supremo Tribunal Federal (STF) durante manifestações realizadas em junho. O autor das ameaças e dos disparos se identifica nas redes sociais como "Cavalieri, o guerreiro de Bolsonaro”.

O infuenciador se tornou alvo de ataques e fake news desde que o New York Times publicou um vídeo seu com críticas ao governo. As ameaças na casa de Felipe Neto foram divulgadas ontem no Jornal Nacional.

Em vídeos que circularam nas redes sociais do ato em frente à Corte, é possível identificar Cavalieri. Na ocasião, ele se identificou como "Cavalieri do Otoni, assessor do deputado federal Otoni de Paula”, que é aliado de Bolsonaro. Em seu perfil no Facebook, ele também postou um vídeo em que aparece na frente do condomínio de Felipe Neto.

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Na postagem, ele diz: "O desafiei para um debate, mas o covarde não apareceu, fica fácil se fazer de macho atrás das câmeras! Quer destruir a instituição mais importante de todas, que é a família”. A hashtag #TodosContraFelipeNeto ficou em primeiro lugar no Twitter nesta semana, associada a uma acusação contra Neto de pedofilia. A montagem atribuída a Neto trazia a frase "criança é que nem doce, eu como escondido” e foi classificada por diversos serviços de checagem do país como falsa.

Bloqueios no Twitter

Nesta quinta-feira (30), o Twitter retirou do ar no exterior contas de empresários, políticos, blogueiros e mais apoiadores de Bolsonaro alvos do inquérito das fake news, após determinação do ministro do STF e relator do caso, Alexandre de Moraes.

A rede social disse que vai recorrer da decisão e ressaltou que considera a suspensão dos perfis "desproporcional”. O Twitter e o Facebook já haviam suspendido no Brasil contas dos alvos do inquérito no último dia 24, mas investigados continuaram a fazer postagens visíveis no exterior ou a partir de perfis secundários. Alguns tentaram driblar a decisão mudando configurações de localização das contas.

Entre os alvos da suspensão, estão os blogueiros Allan Lopes dos Santos e Bernardo Pires Küster; os empresários Luciano Hang e Edgard Gomes Corona; a extremista Sara Giromini; o ex-deputado e presidente do PTB, Roberto Jefferson; os assessores do deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), Edson Pires Salomão e Rodrigo Barbosa Ribeiro; os ativistas Eduardo Fabris Portella, Marcelo Stachin e Marcos Domingues Bellizia;o humorista Reynaldo Bianchi e o militar reformado Winston Rodrigues Lima.

Com informações de O Globo



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